Era uma vez, em uma aldeia tranquila cercada por montanhas, vivia uma menina chamada Clara. Ela adorava ouvir histórias antes de dormir. Sua avó, Dona Lúcia, era conhecida como a melhor contadora de histórias da aldeia. Toda noite, Clara se aconchegava em sua cama com um cobertor quentinho, e Dona Lúcia sentava ao lado dela para contar contos mágicos que levavam Clara a sonhar com mundos incríveis.
O Balão Viajante
Naquela noite, Dona Lúcia começou com uma história chamada “O Balão Viajante”.
— Clara, você sabia que há um balão mágico que viaja pelo céu, levando crianças para aventuras antes de dormir? — começou Dona Lúcia.
— Não, vovó! Onde ele está? Quero viajar com ele! — disse Clara, empolgada.
— Calma, minha pequena. Deixe-me contar a história. O balão é dourado, brilhante como o sol, e aparece no céu quando as crianças fecham os olhos e desejam uma aventura. Certo dia, Pedrinho, um menino da cidade vizinha, viu o balão da janela de seu quarto. Ele fez um pedido: “Quero voar até as estrelas e encontrar amigos novos.” Em um piscar de olhos, o balão desceu suavemente e abriu sua cesta para Pedrinho entrar.
Clara, com os olhos arregalados, perguntou:
— E ele foi? Ele encontrou amigos?
Dona Lúcia sorriu e continuou:
— Foi sim. O balão o levou até uma nuvem gigante onde viviam pequenas criaturas chamadas Estrelinhas Brilhantes. Elas dançavam e cantavam, iluminando o céu noturno. Pedrinho se tornou amigo das estrelinhas e, juntos, espalharam brilho sobre a Terra. Quando amanheceu, o balão o trouxe de volta ao seu quarto, e ele dormiu com um sorriso no rosto, cheio de novas lembranças.
Clara suspirou, encantada.
— Que lindo, vovó. Será que o balão vai aparecer para mim também?
— Quem sabe, minha querida. Só precisamos acreditar.
A Tartaruga Que Aprendeu a Correr
Dona Lúcia então começou outra história, chamada “A Tartaruga Que Aprendeu a Correr”.
— Havia uma tartaruga chamada Lola que vivia em um bosque cheio de flores. Lola era muito querida pelos animais, mas havia algo que a deixava triste: ela era muito lenta. Enquanto os coelhos corriam, os pássaros voavam e os esquilos pulavam, Lola só conseguia caminhar devagar.
— Pobrezinha da Lola — disse Clara, com pena.
— Um dia, Lola encontrou um mágico velho que morava em uma árvore. Ele lhe disse: “Se você realmente deseja correr, posso lhe dar algo especial.” Lola, curiosa, aceitou. O mágico deu a ela sapatos mágicos. Quando Lola os calçou, percebeu que podia correr como o vento!
Clara bateu palmas.
— Que demais, vovó! Ela deve ter ficado muito feliz!
— Ficou sim, mas sabe o que aconteceu? Lola começou a correr tão rápido que perdeu coisas importantes pelo caminho: o pôr do sol, o perfume das flores e o canto dos pássaros. Ela percebeu que correr era divertido, mas andar devagar também tinha sua beleza. Então, decidiu usar os sapatos mágicos apenas de vez em quando, para equilibrar as coisas.
— Ah, que esperta a Lola! — disse Clara, pensativa.
O Peixinho Que Queria Ver o Céu
Dona Lúcia olhou para Clara e perguntou:
— Está com sono, minha pequena?
— Ainda não, vovó! Mais uma história, por favor! — pediu Clara com entusiasmo.
— Está bem. Vou contar sobre “O Peixinho Que Queria Ver o Céu”.
— Havia um peixinho chamado Azul que vivia em um lago tranquilo. Ele sempre ouvia os pássaros falarem sobre o céu, as nuvens e o arco-íris. Azul ficou curioso e quis ver o céu com seus próprios olhos.
Clara inclinou-se para frente, intrigada.
— Mas peixinhos não podem sair da água, vovó!
— Exatamente! Azul tentou pular bem alto, mas só conseguiu ver um pedacinho do céu. Ele ficou triste, pensando que nunca poderia ver o mundo lá fora. Foi então que uma libélula chamada Lili pousou perto dele.
— Por que está triste, Azul? — perguntou Lili.
— Porque eu quero ver o céu, mas não consigo sair da água — respondeu ele.
— Lili teve uma ideia brilhante. Ela disse: “Se você nadar até o topo do lago, eu voarei bem baixo e te levarei comigo por um instante.”
— E ele conseguiu? — perguntou Clara, ansiosa.
— Sim! Azul segurou na ponta da asa de Lili e foi levado acima da água por alguns segundos. Ele viu o céu azul, o sol brilhante e até um arco-íris ao longe. Depois, Lili o colocou de volta no lago, e Azul nunca mais esqueceu aquele momento especial.
— Que história bonita, vovó. Azul deve ter ficado muito feliz com Lili.
— Ficou sim. E ele aprendeu que, mesmo com limitações, sempre há um jeito de realizar nossos sonhos.
Uma Noite de Sonhos Doces
Depois dessas histórias, Clara bocejou. Seus olhos começaram a fechar, e ela disse baixinho:
— Vovó, suas histórias sempre me fazem sonhar com coisas lindas.
Dona Lúcia deu um beijo na testa de Clara e sussurrou:
— Boa noite, minha pequena. Que seus sonhos sejam tão mágicos quanto as histórias que contamos.
E assim, Clara adormeceu, com um sorriso no rosto, enquanto imaginava balões mágicos, tartarugas espertas e peixinhos voadores.
Moral da história: As histórias nos ensinam a sonhar, a enfrentar desafios com coragem e a encontrar beleza em todas as coisas, grandes ou pequenas.
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Radhe é o autor de História Infantil, onde cria histórias curtas e encantadoras para crianças, perfeitas para a hora de dormir. Com imagens vibrantes e áudios narrados, Radhe traz à vida contos cheios de imaginação, amizade e aventuras. Ele acredita no poder das histórias para ensinar e inspirar, criando um mundo mágico onde as crianças podem sonhar e aprender.
Radhe – Transformando sonhos em histórias inesquecíveis.