Era uma vez, em um vilarejo cercado por montanhas verdes e riachos cristalinos, um lugar onde todos os animais viviam juntos em harmonia. No coração deste vilarejo, morava um pequeno coelho chamado Tico. Tico era conhecido por sua curiosidade e alegria, sempre correndo de um lado para o outro, fazendo perguntas e aprendendo coisas novas a cada dia.
Mas Tico tinha um pequeno defeito: ele não gostava de ouvir conselhos. Sempre achava que sabia o que era melhor para ele, mesmo quando os outros tentavam ajudá-lo. “Eu sou rápido, inteligente e posso fazer tudo sozinho!”, pensava ele. E assim, muitas vezes, acabava se metendo em encrenca.
A Primeira Aventura de Tico
Num belo dia de primavera, Tico estava brincando perto da floresta quando viu algo brilhando à distância. Era uma pedra dourada, reluzente ao sol. “Que coisa incrível!” pensou Tico. “Eu sou o único que pode encontrar algo tão precioso. Vou pegá-la antes que alguém veja.”
Ele correu até a pedra sem pensar em nada, mas ao chegar mais perto, percebeu que estava diante de uma enorme armadilha de cipós! A pedra dourada estava no centro de uma rede de cipós que, ao menor movimento, a prenderia para sempre.
De repente, a velha coruja Lúcia, que morava na árvore próxima, gritou de sua casa no alto da árvore:
— Tico! Cuidado com a armadilha! A pedra pode parecer bonita, mas ela está aqui para enganar os animais!
Tico, sem dar atenção aos avisos, tentou pegar a pedra mesmo assim. No momento em que tocou nela, os cipós se fecharam rapidamente ao redor dele, prendendo suas patas.
Lúcia desceu rapidamente para ajudar e, com muita paciência, começou a explicar:
— Tico, às vezes as coisas que parecem mais atraentes são as mais perigosas. Você precisa aprender a ouvir os outros e pensar antes de agir.
Tico, um pouco envergonhado, pediu desculpas e agradeceu à coruja. Depois disso, ele aprendeu a lição: às vezes, ouvir os conselhos dos mais velhos pode evitar muitos problemas.
A Segunda Aventura de Tico
Alguns dias depois, Tico viu algo ainda mais interessante. No meio da floresta, encontrou uma árvore cheia de maçãs vermelhas e brilhantes. Ele já estava com fome e pensou: “Vou pegar algumas maçãs e comer. Afinal, estou com muita fome!”
Mas, antes que ele pudesse subir na árvore, o sábio elefante Juca apareceu.
— Tico, essas maçãs são deliciosas, mas há algo que você precisa saber. Elas são da árvore mágica e só podem ser colhidas com cuidado. Se você pegar as maçãs de maneira errada, a árvore pode se enfurecer.
Tico, que estava com fome e com pressa, não deu atenção ao aviso de Juca e subiu na árvore. No momento em que ele tocou as maçãs, a árvore fez um barulho alto, como um trovão, e suas raízes começaram a se mover, fazendo Tico cair no chão com um susto.
Juca riu gentilmente e disse:
— Tico, você precisa aprender que, na vida, há momentos em que a pressa pode causar problemas. Não há nada de errado em esperar e fazer as coisas do jeito certo.
Tico levantou-se, coçando a cabeça e pensando no que o elefante havia dito. Ele aprendeu que, embora a fome o tivesse apressado, às vezes o melhor é ser paciente e fazer as coisas com cuidado.
A Terceira Aventura de Tico
Já mais sábio, Tico estava se tornando cada vez mais atento aos conselhos dos outros. No entanto, ele ainda tinha um grande desafio pela frente: ajudar seus amigos.
Um dia, a turma de Tico — a tartaruga Teresa, o esquilo Simão e o passarinho Léo — estavam brincando no campo quando viram que a ponte de madeira que ligava o vilarejo à floresta estava quebrada. Todos ficaram preocupados, pois precisavam atravessar para chegar ao festival de frutas que aconteceria no outro lado da floresta.
Tico, com sua natureza impulsiva, teve uma ideia:
— Eu posso consertar a ponte rapidamente. Vou usar algumas madeiras que encontrei na floresta.
Ele correu até a floresta e cortou várias árvores. Quando voltou, começou a construir a ponte sozinho. Mas, como sempre, Tico estava com pressa e não prestou atenção aos detalhes. As madeiras não estavam bem fixadas, e, quando ele tentou atravessar a ponte, ela desabou com ele em cima!
Os amigos correram para ajudar, e Teresa, a tartaruga, com sua sabedoria tranquila, disse:
— Tico, você tentou fazer tudo sozinho, sem pedir ajuda. Quando trabalhamos juntos, conseguimos fazer as coisas de forma mais segura e eficiente.
Tico, todo molhado e um pouco envergonhado, percebeu que, embora fosse rápido e cheio de energia, às vezes era melhor dividir as tarefas com os outros e ouvir suas ideias. Juntos, com paciência e colaboração, todos consertaram a ponte de forma segura e rápida.
A Moral das Três Aventuras
Naquele dia, Tico aprendeu muitas coisas importantes. Quando ele olhou para seus amigos, com um sorriso no rosto, ele disse:
— Aprendi três lições valiosas hoje. Primeira: sempre ouvir os conselhos dos mais velhos. Segunda: ser paciente e cuidadoso. E, terceira: quando precisamos, não temos vergonha de pedir ajuda aos amigos.
Todos os animais do vilarejo ficaram orgulhosos de Tico e as histórias das suas aventuras se espalharam por todo o reino.
E assim, o pequeno coelho Tico se tornou um exemplo para todos, mostrando que aprender com os erros, ouvir os outros e ajudar os amigos são as chaves para crescer de forma sábia e feliz.
Moral da história: Ouvir os outros, ser paciente e pedir ajuda quando necessário são atitudes que nos fazem mais fortes e nos ajudam a crescer de maneira sábia e cuidadosa.
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Radhe é o autor de História Infantil, onde cria histórias curtas e encantadoras para crianças, perfeitas para a hora de dormir. Com imagens vibrantes e áudios narrados, Radhe traz à vida contos cheios de imaginação, amizade e aventuras. Ele acredita no poder das histórias para ensinar e inspirar, criando um mundo mágico onde as crianças podem sonhar e aprender.
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